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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Quinta da Leitura - A menina que roubava livros.

Então vamos lá...

Peço desculpa a Janinha Diva pelo esquecimento da semana passada, mas nessa eu trago ao blog dela um dos livros mais apaixonantes que li nos últimos meses. Não que seja um romance, porque realmente não é, mas o contexto de toda a história faz com que se torne encantador, doce e em alguns momentos triste. Na maioria dos momentos triste, mas vale a pena entender o que aquelas pessoas viveram, e perceber que temos sorte de viver em um mundo que mesmo cheio de violência é mais seguro do que aquele vivido por pais, ávos, e parentes distantes.

Com vocês...

  
A Menina que Roubava Livros...


de Markus Zusak













A menina que roubava livros é um romance do escritor australiano Markus Zusak, publicado em 2005 pela editora Picador. No Brasil e em Portugal, foi lançado pela Intrínseca e a Presença, respectivamente. O livro é sobre Liesel Meminger, uma garota que encontra a Morte três vezes durante 1939–43 na Alemanha nazista. (Wikipédia)


Resenha
por :Ana Carolina Andrade da Silva.


Por muito tempo me aconselharam a pegar esse livro e eu por muito tempo ignorei, mas chegou as férias e nada melhor do que ler... Comprei o livro na fé e na coragem e esperei ansiosamente sua chegada, quando peguei ele nas mãos e o olhei já tive minha curiosidade despertada por uma única frase: Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler.


E eu parei para ler. Você deveria fazer o mesmo, porque quando uma história consegue ser tão diferente e bem elaborada é necessário a atenção de todos que precisam aprender sobre amor, sobre vida, e sobre morte.

E para terem uma pequena idéia...
Que tal serem apresentados finalmente a nossa narradora? Com vocês, a Morte.


Apresentando
A Alemanha nazista.
Uma menina com um irmão morto.
Um livro preto com letras prateadas.
Neve.
Dois pais de criação.
A mulher com punhos de ferro.
O enrolador de cigarros.
Um judeu escondido no porão.
Palavras…
e bombas.

. Eis um pequeno fato .
Você vai morrer.
A pergunta é: qual será a cor de tudo nesse momento em que eu chegar para buscar você? Que dirá o céu?
. Uma pequena teoria .
As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim,
mas, para mim, está muito claro que o dia se funde através de uma multidão
de matizes e entonações a cada momento que passa.
Uma só hora pode constituir em milhares
de cores diferentes — amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens. Escuridões enevoadas.
No meu ramo de atividade, faço questão de notá-los.
Primeiro aparece uma coisa branca. Do tipo ofuscante. É muito provável que alguns de vocês achem que o branco não é realmente uma cor, e todo esse tipo batido de absurdo. O branco é sem dúvida uma cor e, pessoalmente, acho que você não vai querer discutir comigo.
. Um anúncio tranqüilizador . 
Por favor, mantenha a calma, apesar da ameaça anterior.
Sou só garganta…
Não sou violenta.
Não sou maldosa.
Sou só um resultado
Ei, acorde! Ela não está atrás de você, ela sequer procura você. Ela só chega quando é tarde demais. E faz o seu trabalho.
Como eu falei, parece muito mais humano passar as sensações que um livro possa trazer.
Alegria.
Ternura.
Tristeza.
Euforismo.
Solidão.
Orgulho.
Medo…
e a Morte.

Foi nos livros que Liesel viu a oportunidade de fugir daquilo tudo que a perseguia. Ela esquecia do irmão morto com um olho aberto, no chão do vagão do trem.
Ensinaram-na a ler. Um certo enrolador de cigarros e um acordeonista.
No abrigo, durante os bombardeios, ela sacudia as palavras para manter todos mais calmos. E longe de mim. Era a sacudidora de palavras.
Até que um dia ela escreveu seu próprio livro.
Até que um dia as sirenes não tocaram para avisar sobre as bombas.
Até que um dia a rua Himmel foi devastada.
Até que um dia só sobrou a menina que roubava livros nos escombros de um porão raso demais para suportar.
Uma sobrevivente.
Um acordeão quebrado.
Um beijo tarde demais.
Um livro perdido e devolvido em tempo.
Venha comigo, quero lhe contar uma história. Vou lhe mostrar uma coisa.
...

Quem consegue resistir a isso? Quem consegue deixar as palavras de lado? Bom, espero que poucas pessoas, porque alguns livros valem a pena e esse é um deles. Eu me emocionei como bela chorona que sou, não sou critica de livros porque me apego demais a eles, mas sou conselheira e aconselho a todos a darem uma espiadinha e descobrirem que “A Menina que Roubava Livros” faz com que paremos para pensar.
  


Por fim...

. A nota final de sua narradora . 
– Os seres humanos me assombram.
                                               A MORTE. 







5 comentários:

  1. Nossa!Que lindo......AGora quero ler ese livro :)
    ♥Ximaria......

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  2. rsrsrsrs...... Também quero ler!....

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  3. Estou doidinha pra ler este livro!! Preciso comprar ou pegar emprestado com alguem!!

    Beijinhos

    Carol
    www.thenails.com.br

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  4. Ahhh Carol eu também quero muito ler... Já vou pegar emprestado da minha amiga Ana.. rsrsrs... Assim que ler vem aqui e posta um comentário do que tu achou do livro... Beijos e fique com DEUS... ^^

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  5. Eu sou meio suspeita para falar, mas amo demais esse livro e chorei de soluçar *-*

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